Wednesday, December 1, 2010

Os políticos portugueses



Os políticos chegaram à conclusão de que o povo português não confia neles. Porque será? Se eles aprofundassem as causas que conduziram o país a esta profunda crise económica e social, certamente, encontrariam respostas para todos os problemas que todos enfrentamos, neste preciso momento.

É que este povo está cansado de ser enganado. Está cansado de mentiras, de hipocrisias e de políticas erradas.
E se um dia, os políticos começassem a falar a verdade e explicassem ao povo português, todas as ignomínias que se têm praticado, ao longo do tempo em que eles têm assumido funções governativas?
Se...Se eles alguma vez fossem sinceros, talvez este clima de descrença no país e de desconfiança nos que nos governam desaparecesse. Talvez então, se encontrassem as melhores soluções para a resolução desta tremenda crise. E se resolvessem os problemas que afligem toda a população, sobretudo, a de mais fracos rendimentos.
Tudo se mistura nesta amálgama de que este mundo louco é formado. Conceitos morais, políticos e religiosos, anda tudo embrulhado. E é tudo tão confuso que, o comum dos mortais, se sente completamente baralhado.
Desde a Segunda Guerra Mundial, a confusão foi aumentando a todos os níveis. Desde as décadas de cinquenta, sessenta e setenta, a confusão aumentou cada vez mais.
A partir do momento em que surgiram as novas tecnologias, foram inventadas, criadas, construídas, ou como quiserem referir-se-lhes, tudo se complicou drásticamente, para grande parte dos povos.
Que benefícios ou malefícios podem advir destes meios tecnológicos, altamente desenvolvidos e espalhdos por todo o mundo? No meio de tudo isto, onde devemos situar Deus? Será Ele a fonte de inspiração para o avanço tecnológico, destes seres complexos que um dia criou? Estará Ele, apenas a observar até onde irá a loucura dos seres que se dizem humanos e se consideram superiores a tudo? E se Deus for só uma criação do homem? Como irão reagir as religiões? Como irão elas responder aos mais profundos anseios da humanidade? E se Deus se quis esquecer destes seres destruidores, imperfeitos e maus mas, também, capazes de sentimentos nobres e gestos belos, repletos de criatividade e encanto?
Neste país de brandos costumes, do "laissez faire, laissez passer", como tem sido possível este "casamento" tão harmonioso entre política, economia, moral e religião? Como é possível que, princípios tão contraditórios andem de mãos dadas, de forma tão enganadora? Se houvesse menos ganância e mais sensibilidade para os problemas reais de todos nós. Se as leis fossem mais justas e as autoridades competentes as respeitassem e fizessem cumprir, certamente as respostas seriam diferentes. As interrogações são muitas e, as respostas surgem incompletas. As conclusões são sempre as mesmas. Os mais desfavorecidos estão cada vez a viver com mais dificuldades. Os poderosos vivem cada vez melhor. Os grandes sempre se alimentaram dos pequenos e, segundo parece, tudo continuará a piorar, cada vez mais.
Se alguns não se considerassem superiores ao seu semelhante, talvez se vivesse melhor em toda a parte, porque os problemas sentidos neste momento, em Portugal, podem sentir-se noutras latitudes, noutros países. A crise é demasiado profunda e assustadora para podermos olhar apenas para nós. Todo o mundo capitalista está enterrado nela até à raíz dos cabelos. Todos os sistemas económicos dos países considerados mais evoluídos, estão a ruir. Pergunto-me muitas vezes como foi possível que isto acontecesse sem que ninguém se tenha apercebido? Onde estavam as sumidades intelectuais do mundo inteiro, quando todo este sistema, começou a entrar neste túnel sem regresso?
Creio que, em toda esta derrocada, está a mão de Deus. Já há bastante tempo que tinha lido algo relacionado com a queda dos sistemas económicos mundiais, com as grandes rupturas sociais e políticas, a partir do ano de 2009 . Com a queda de grandes e poderosos países. Com a inversão total dos modos de vida das populações mundiais. Na altura, nem queria acreditar que tal acontecesse. O ano de 2010 estava sinalizado como o ano em que todas as grandes verdades e mentiras viriam a ser revelados aos povos.

Tudo o que tem acontecido me tem deixado perplexa. Está a acontecer, tal e qual,  como fora previsto.
Deus está a manifestar-se fortemente. "Quem tem ouvidos para ouvir, que oiça", " Quem tem olhos para ver, que veja". 
O grande poder do nosso Criador está a começar a manifestar-se nas entrelinhas da história da humanidade. Grandes factos e grandes surpresas nos aguardam, no início do século XXI, o século da espiritualidade. O século da justiça e da mudança de rumo da história das grandes e pequenas nações. Devemos prestar atenção a tudo o que acontece neste imenso tabuleiro de xadrês em que se transformou o nosso planeta. Temos obrigação de prestar mais atenção às questões relacionadas com a poluição, com as agressões à natureza, com a má gestão ambiental, com a falta de respeito e agressão aos outros seres. Com a poluição dos mares, rios, lagos, fontes e lençóis freáticos. Devemos aprender a gerir os bens de que dispomos. Devemos aprender a viver de forma mais simples e menos poluidora. Caso contrário, os problemas ambientais irão juntar-se a todos os outros e será o caos total.

Wednesday, November 10, 2010





O Presidente Chinês veio visitar Portugal



O Presidente Chinês veio visitar Portugal a convite do Governo Português. Veio negociar parte da dívida do país.

Foi recebido com todas a honras pelo Presidente da República e restante comitiva. A Guarda nacional Republicana, a cavalo, foi prestar-lhe honras militares. A determinada altura, um dos cavalos levantou as patas, relinchou e, virando-se, atirou com o corpulento guarda ao chão. Este incidente aconteceu mesmo em frente ao presidente chinês que, quebrando o protocolo, se mostrou solícito e simpático. Achei esta aparatosa queda  humilhante e simbólica.

A República Portuguesa, cujo centenário tem estado a ser festejado este ano, rendeu-se à grande China e atirou a autoridade e o povo português ao chão. Portugal caiu do cavalo do poder e rende-se ao poderio chinês no século XXI.

Se eu fosse governante, ou mesmo comandante destas forças policiais, mandava prender este guarda. Um incidente desta natureza não devia nem podia acontecer. Estes cavalos estão treinados, talvez diariamente, para este tipo de funções. Estes guardas estão altamente preparados para este tipo de eventos. É injustificável que isto aconteça numa cerimónia de tal envergadura.
O País está de gatas face ao mundo inteiro. A isto nos conduziram os nossos governantes. De um país com os cofres repletos de moeda sonante e com novecentas toneladas de ouro de reserva nacional, há trinta e seis anos atrás, chegámos à situação de mendigos das grandes potências mundiais. Lá diz o velho ditado do nosso povo, e voz do povo é voz de Deus " quem dá o que tem, a pedir vem ".


A China já adquiriu a dívida grega "a Grécia, Mãe da cultura ocidental. País onde nasceu a democracia"; comprou parte da dívida italiana" a Itália, símbolo do Renascimento Europeu e da Religião Cristã; comprou parte da dívida francesa, a troco de um fabuloso negócio de aquisição de centenas de aviões. A França, símbolo da cultura ocidental. Onde aconteceu a Revolução Francesa, entre 1789-1799 e se proclamou o direito à Liberdade, à Igualdade e à Fraternidade. Esta Revolução foi  um dos acontecimentos mais importandes da História da Humanidade. Onde brotaram as ideias Iluministas que contribuíram para a independência dos Estados Unidos da América. Afectou todos os países do mundo e provocou revoluções independentistas nas colónias  da América Latina.

O Governo Português negociou parte da sua dívida com  a China, a troco de quotas no BPI, na Galp Energia e na Portugal Telecom. Esta era a parte do bolo que faltava à China para dominar mais facilmente as economias de Angola, Moçambique e Brasil. Deste modo astuto, a China entre mais à vontade nas economias das ex-colónias portuguesas e tem a porta aberta para entrar nos países do Comunidade Europeia através de Portugal, "que deu novos mundos ao mundo".

Ironias da  História - Portugal entrou em contacto com a China a partir de 1557, estabelecendo-se em Macau para negociar. A China serviu-lhe de plataforma para o comércio asiático. Chegou a época do domínio chinês no mundo. Portugal submete-se aos interesses da China e serve-lhe de plataforma para alcançar mais facilmente os seus interesses na África e na Europa.

Esta crise veio para ficar, pelo menos em Portugal. Não acredito que este problema tão complexo se resolva nas próximas décadas. As mudanças vão acontecer a todos os níveis e de forma irreversível. Não quero ser pessimista mas o mundo em que temos vivido está em vias de extinção.
O domínio chinês é uma realidade. Quem tem o poder económico domina. Devemos preparar-nos para todas a eventualidades nas próximas décadas. O panorama não me parece nada animador, especialmente se os chineses começarem a exercer a sua autoridade no mundo, especialmente na Europa.